Atividade final da disciplina de Comunicação em Prosa Moderna II, orientada pelo professor Mateus Oliveira, no curso de Bacharel em Serviço Social, na Universidade Federal do Amazonas – UFAM.
Texto postado em: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/memorias-do-alto-rio-negro
Prezada Marina Barbosa, me deparei com seu texto por intermédio de uma atividade da minha faculdade, meu professor indicou para minha turma cinco textos, e dentre eles o seu me chamou atenção.
Moro na Amazônia, e sei do poder que nossa terra transmite pelos que aqui passam, somos um povo que descende do chão, tiramos do solo nossa vida, porém muitos renegam essa população e se esquivam desse lugar, entretanto eu penso diferente, tenho orgulho de surgir do povo que realmente é dono desse país. Nossa gente não encanta pelas ostentações, nem tão pouco pela riqueza material, mas encanta sim por sua natureza rica, aqui os valores se fazem quando os peixes nadam no rio, quando uma criança sorri, quando o sol se põe em meio às intensas florestas verdes.
Estive analisando muitos dos comentários que surgiram desse texto, e senti que muitos fatos relatados são coerentes, porém faltou algo mais, não entenderam totalmente a essência de suas palavras. Precisamos abandonar a ideia de que o índio é diferente, de que a Amazônia é algo normal, NÃO, somos todos iguais, todos descendem desse chão e desse povo, a eles devemos nossa constante gratidão.
Obrigada pela riqueza que encontrei em suas palavras.
Daiany Cruz, estudante do 2º período no curso de Serviço Social, na Universidade Federal do Amazonas – UFAM.
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